(Sem Titulo)

Ontem à noite,
Percebi que você não faz falta,
Pois senti o mesmo frio de antes.
E consegui isolar-me do mesmo jeito.
Os quadros pintados a deriva,
são rabisco do dia-a-dia
jogados de qualquer jeito sobre uma tela
E o preto dominante a cada tom,
é a amostra do vazio que não se completa

As mesmas palavras agressivamente suaves de sempre
que te definia como algo de brilho intenso,
Você trouxe-me insanidade,
e cada passo memorável que antes degustávamos,
agora apreciamos esquecer,
Eu poderia lembrar da nossa primeira vez,
se isso não me provocasse distúrbios.

Agora olhe sem direção,
Minha lamentação instantânea é invisível
Você fez parte da minha jornada
No velho jogo de siga o mestre,
aprendemos a sermos orgulhosos uns com os outros.

Eu vejo você em sonhos,
onde me joga do 22° andar
E eu olho pro inferno onde você está,
Eu não quero ir para lá,Não sou bom o bastante,

A luz do dia esta sempre turvando as estrelas no céu,
e a chuva não é mais tão firme.
Quanto a luz que me iluminava,
agora ofusca minha visão.










1 comentários:

  í-n-e

25 de setembro de 2009 às 22:30

Muito bom ...
é a prisão a qual escolhemos entrar...gostei