Sei mais sobre mim lendo as páginas amarelas,
Me procuro sempre que anoitece,
Pois sei que tenho medo do escuro, e não quero ficar nele sozinho.
Eu conheço um pouco de mim pensando em você,
Sei que pareço tolo em tentar não notar, que você também pensa em mim,
Mas não poderia dizer,
Não deveria deixar-te me conhecer profundamente,
sentiria medo, certamente como eu sinto,
Eu sei mais de mim perguntando a estranhos,
O homem que eu não deveria ser, o medo que sempre surgirá.
Eu deveria te dizer, deveria te sentir,
As noites onde te vejo notar que sou eu, que adormeço ao teu encantamento
E onde sei que não deveria deixar você ir,
No domingo a noite, t udo faz sentido quando eu me pergunto,
Quando irei tocar teus labios novamente,
Ainda não sei nada sobre mim,
Por isso não me comprometa, os sinos ainda dobram.
Sempre tem que haver um final,
sempre temos uma resposta no inicio de cada linha, a cada pergunta.
E é difícil ter certeza com tantos a minha volta,
Os sinos ainda dobram, por isso não me comprometa.
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